A dificuldade de aprendizagem e o comportamento desatento dos estudantes, nas últimas décadas, vêm sendo bastante questionados. Porque determinados alunos não tem interesse nenhum nos estudos? Porque ele não tem um bom rendimento escolar? Será indisciplina? Falta de educação? Ou será que existe um problemas de aprendizagem? Muitas vezes esses problemas educacionais são relacionados apenas como um problema proveniente do contexto familiar e econômico, e não responsabilidade da instituição escolar.
A psicopedagogia como ciência que estuda as dificuldades de aprendizagem e busca informações através de várias teorias do conhecimento como: a psicologia social, psicanálise, psiquiatria etc. descobrindo causas prevenindo e intervindo no tratamento da sintomática.
O DDA (distúrbio de déficit de atenção) bloqueia o processo de aprendizagem e a convivência social, o que não implica um déficit de inteligência, pelo contrário o que de fato tem sido comprovado através de estudos e intervenções é que o DDA tem inteligência média e/ou superior à média. Sendo assim, o que realmente causa o bloqueio na aprendizagem? E como favorecer a aprendizagem desses alunos?
A dificuldade em concentrar a atenção por um período prolongado acontece porque o cérebro do DDA funciona desordenadamente, sempre em busca de novos estímulos, esses e outros fatores serão descritos detalhadamente no segundo capítulo onde serão apresentadas as características básicas do DDA, que prejudica significativamente o processo de aprendizagem e a socialização desse indivíduo.
É possível perceber vários casos de alunos desatentos na sala de aula, dentre estes alguns apresentam hiperatividade física e outros se comportam estáticamente.
Sendo assim, o despreparo, desconhecimento e a falta de acompanhamento e tratamento do DDA comprometem significativamente o desenvolvimento sociocultural desse indivíduo, que necessita continuamente de estímulo e incentivos da família e da escola que elevem sua auto-estima e que o ajude a superar tais dificuldades.
O DDA muitas vezes é conceituado de forma negativa por quem desconhece o problema e o classifica com adjetivos pejorativos, desconsiderando suas dificuldades e capacidades cognitivas. Esse fato implica consideravelmente no conceito que o DDA vai constituindo de si mesmo ao longo de sua formação.
Por isso é cada vez mais evidente que a intervenção psicopedagógica e o tratamento das características do DDA, são extremamente importantes para a formação do indivíduo consciente quanto as suas potencialidades e preparado para a vida.
Os procedimentos metodológicos utilizados para obtenção dos resultados desta pesquisa foi: pesquisa bibliográfica para fundamentação teórica. É um estudo de natureza qualitativa envolvendo a obtenção de informações descritivas e objetivas que caracterizem com precisão o tema em estudo.
A organização deste trabalho está estruturada em dois capítulos. O primeiro, faz referência à concepção da psicopedagogia e intervenções psicopedagógicas, como agentes fundamentais no tratamento do DDA, objetivando favorecer a aprendizagem aos alunos com NEE (necessidades educativas especiais).
O segundo capítulo tem como finalidade: conceituar e classificar o DDA. Numa abordagem psicopedagógica e especificar algumas dificuldades do aprendente. Conscientizando que estes sintomas são conseqüências de um problema que precisa ser estudado e tratado de forma criteriosa.
Ainda no segundo capítulo apresenta-se uma análise, discursiva, sobre processo de inclusão dos alunos com NEE (necessidades educativas especiais). Abordam-se brevemente os projetos propostos para uma escola inclusiva, desde o primórdio de sua constituição até os dias atuais, em uma abordagem analítica sobre as dificuldades enfrentadas pelas escolas para efetivar essa proposta pedagógica, onde muitas vezes constituem-se leis, mas, não se disponibiliza meios para efetivá-la. Destaca-se a intervenção psicopedagógica, cientes de que, através do compromisso e da responsabilidade é possível atuar de forma ética e eficaz. Desta forma propõe-se conforme o estudo em questão, ações que minimizem as sintomáticas do DDA e consequentemente favoreçam a aprendizagem.
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Valeria
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