Como toda pernambucana eu adoro carnaval, o frevo então nem se fala. Lembro muito bem dos dias e noites incansáveis que eu caia no frevo, pulava nas ladeiras da Sé de Olinda, Boa Viagem (Recife), em Itamaracá. Começávamos na prévia (uma semana antes do carnaval) e ia até quarta-feira de cinzas. O carnaval está no sangue do pernambucano, só de escutar o frevo o sangue ferve nas veias é uma sensação de muita euforia e felicidade. Seria bom que as pessoas soubessem brincar de forma saudável, sem exageros, onde todos pudessem usufruir de cores, música, fantasias e bastante alegria. Pesquisei e estou postando algumas definições sobre o carnaval.
"O Carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas as actividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.
De acordo com o modo contemporâneo o carnaval ainda é considerado uma forma de festa bastante tradicional, pois persistiu por vários anos com o mesmo aspecto.
" O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no Carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de Escolas de Samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque, capital da Finlândia.
O Carnaval do Rio de Janeiro está no Guinness Book como a maior festa de rua do mundo.[1] Recife, Pernambuco, possui o maior bloco de carnaval do mundo, o Galo da Madrugada.
A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" do grego significa carne e "valles" significa prazeres. Em geral, o Carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras), último dia antes da Quaresma. Nos Estados Unidos, o termo mardi gras é sinônimo de Carnaval."
(Extraido do site:http://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval)
"O carnaval não tem uma data fixa, mas geralmente é comemorado no mês de fevereiro. No Brasil, começou a ser festejado nos fins do século XIX.
A ênfase dada ao seu caráter folclórico - escolas de samba, blocos, caricatos, bailes à fantasia - só começou a partir de 1905, e tornaram-no tão famoso que atrai turistas do mundo inteiro. É a festa nacional mais amplamente comemorada."
(AMAE - Fev. 101 - Mar. XI - 78)
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