Quem sou eu

Minha foto
FORMAÇÃO EM PEDAGOGIA, PÓS GRADUADA EM PSICOPEDAGOGIA.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Prática Docente

Pensar sobre prática docente nos remete a constantes questionamentos, entre eles a discussão sobre a profissionalidade e a competência do professor, levando em consideração que educar e ensinar significa de uma forma geral, acesso a cultura, a ação educativa, ou seja, amplia-se numa dimensão mais do que técnica. Segundo NOVOA, A (1995, pág. 67) “... é importante repensar os programas de formação de professores, que tem uma incidência mais forte nos aspectos técnicos da profissão do que nas dimensões pessoais e culturais”. Portanto, a prática não se limita apenas ao domínio metodológico, mas num contexto mais amplo do pensamento e da ação.
A competência docente consiste na análise contínua de sua prática que, conseqüentemente irão gerar novos caminhos que situarão sua ação, este é dos requisitos essenciais para o sucesso profissional.
A relação teoria e prática devem estar associadas favorecendo a reflexão e formação do profissional para melhorar cada vez mais o exercício da profissão. Portanto, os professores reflexivos têm como foco análise da sua ação bem como, na concepção docente.
Em suma, o professor pesquisador é o profissional que reflete sua prática a fim de desenvolvê-la com eficácia, moldando-a de acordo com as necessidades exigidas.
                                                                                      
                                                                                                                            (Luciana Régia)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

AVALIAÇÃO



            A avaliação implica em uma reflexão crítica e contínua da prática pedagógica, não podendo limitar-se à verificação da assimilação de conteúdos através de provas e notas, embora façam parte do processo, ela deve contemplar uma concepção ampla do processo de aprendizagem.
O ato de avaliar implicará dois processos articulados e indissociáveis: diagnosticar e decidir. Não é possível uma decisão sem um diagnóstico, porque um diagnóstico, sem uma decisão é um processo abortado.
O regimento Escolar do Estado do TO em seu artigo 89 prevê que a avaliação da aprendizagem será feita continuamente. Não querendo com isso dizer que se deva aprovar os alunos de forma aleatória, mas se ter o cuidado de garantir-lhes aprendizagem que possibilite seu sucesso no processo escolar.
            Segundo Luckese (2001), avaliar é acolher o aluno no seu ser e no seu modo de ser, como estar, para a partir daí, decidir o que fazer. Isso significa a possibilidade de verificar uma situação da forma como se apresenta, para depois intervir. Agindo assim, o processo avaliativo será sempre contínuo e progressivo. Mas, qual o objetivo da avaliação?

Pra quê avaliar:
         informar alunos, professores e comunidade em que direção o desenvolvimento do aluno e do processo de aprendizagem está realizando;
         captar as necessidades a fim de serem trabalhadas e superadas, garantindo a aprendizagem e desenvolvimento por parte de TODOS os alunos;
         favorecer que, em especial, aluno e professor possam refletir conjuntamente sobre esta realidade e selecionar as formas apropriadas de dar continuidade aos trabalhos. 

Quando avaliar?

A ação avaliativa oferece subsídios para os educadores refletirem sobre a prática pedagógica, no intuito de procurar identificar os conhecimentos prévios e possíveis dificuldades de aprendizagem e a partir daí tomar decisões que viabilize o processo de ensino-aprendizagem.

Critérios para prática avaliativa:
         planejar suas aulas cotidianamente;
         reelaborar e atualizar seus conhecimentos;
         estabelecer com clareza o que será avaliado;
         selecionar e comunicar aos alunos as técnicas e instrumentos de avaliação a serem utilizados;
         considera os erros como um dos indicadores do nível de aprendizagem;
         estimular e incentivar os alunos a superar os desafios;
         diagnosticar os avanços e dificuldades dos alunos propondo atividades de recuperação paralela;
         valorizar e respeitar o ritmo de aprendizagem dos alunos.


Instrumentos avaliativos:

  • Prova Objetiva
Definição:série de perguntas diretas, para respostas curtas com apenas uma solução possível.
Função:avaliar quanto o aluno aprendeu sobre dados singulares e específicos do conteúdo.
Planejamento:selecione os conteúdos para elaborar as questões com as respectivas respostas para correção.

  • Prova Dissertativa
Definição: série de perguntas que exigem capacidade de estabelecer relações, de resumir, analisar e julgar.
Função: verificar a capacidade de analisar o problema central, abstrair fatos, formular idéias e redigi-las.
Planejamento: elabore poucas questões e dê tempo suficiente para  que os alunos possam pensar e sistematizar seus pensamentos.

  • Seminário
Definição: exposição oral para um público leigo, utilizando a fala e materiais de apoio adequado ao assunto.
Função: possibilitar a transmissão verbal das informações pesquisadas de forma eficaz.
Planejamento: ajude na delimitação do tema, forneça bibliografia e fontes de pesquisa, defina a duração e a data da apresentação.

  • Relatório Individual
Definição: texto produzido pelo aluno depois de atividades práticas ou projetos temáticos.
Função: averiguar se o aluno adquiriu conhecimento e se conhece estruturas de textos.
Planejamento: defina o tema e oriente a turma sobre a estrutura apropriada (introdução, desenvolvimento, conclusão).

  • Prova de Consulta
Definição: è um instrumento que possibilita desenvolver habilidades de análise, síntese, bem como a capacidade de abstrair informações prioritárias
Função: ajudar o aluno em sua aprendizagem e não como único indicador de desempenho, mas como objeto de análise, reflexão e verificação da aprendizagem construída e das dificuldades apresentadas, com relação aos conteúdos.
Planejamento: esclarecimento dos objetivos que se quer alcançar e critérios que serão adotados na correção.

  • Debate
Definição: Discussão em que os alunos expõem seus pontos de vista a respeito de assuntos polêmicos.
Função: Aprender a defender uma opinião fundamentando-a em argumentos convincentes.
Planejamento: Defina o tema e oriente a pesquisa prévia, combine com os alunos o tempo, as regras e os procedimentos; mostre exemplos de bons debates.


Atribuições do professor no processo de recuperação
Cabe ao professor tomar todas as providências necessárias e oferecer estratégias de recuperação, que devem estar contempladas no Projeto Político Pedagógico.

Fatores a serem considerados ao planejar e executar a recuperação
  • Diversificação de atividades e metodologias;
  • Diversidade e ritmo de aprendizagem dos alunos;
  • Nível de compreensão que o aluno deve alcançar;
  • Qualidade do conteúdo e sua relevância cientifico-tecnológica e social, no desenvolvimento das habilidades e competência.

O momento mais importante para recuperação acontece durante o período da aula, sendo o momento em que mais se percebe as dificuldades apresentadas pelos alunos, pois a avaliação contínua revela a sua importância na prática educativa.

  • Medidas preventivas
- Projeto de estudo
- Atividades diversificadas
- Monitores
- Revisão de prova




Luciana Régia

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Carnaval


Como toda pernambucana eu adoro carnaval, o frevo então nem se fala. Lembro muito bem dos dias e noites incansáveis que eu dançava, pulava nas ladeiras da Sé de Olinda, Boa Viagem (Recife), em Itamaracá. Começávamos na prévia (uma semana antes do carnaval) e ia até quarta-feira de cinzas. O carnaval está no sangue do pernambucano, só de escutar o frevo o sangue ferve nas veias é uma sensação de muita euforia e felicidade. Seria bom que as pessoas soubessem brincar de forma saudável, sem exageros, para que o carnaval permaneça sempre como uma festa onde todos possam usufruir de cores, música, fantasias e bastante alegria. Pesquisei na net algumas definições sobre o carnaval.


"O Carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas as actividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.
De acordo com o modo contemporâneo o carnaval ainda é considerado uma forma de festa bastante tradicional, pois persistiu por vários anos com o mesmo aspecto.

" O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no Carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de Escolas de Samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque, capital da Finlândia.
O Carnaval do Rio de Janeiro está no Guinness Book como a maior festa de rua do mundo.[1] Recife, Pernambuco, possui o maior bloco de carnaval do mundo, o Galo da Madrugada.
A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" do grego significa carne e "valles" significa prazeres. Em geral, o Carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras), último dia antes da Quaresma. Nos Estados Unidos, o termo mardi gras é sinônimo de Carnaval."


"O carnaval não tem uma data fixa, mas geralmente é comemorado no mês de fevereiro. No Brasil, começou a ser festejado nos fins do século XIX.
A ênfase dada ao seu caráter folclórico - escolas de samba, blocos, caricatos, bailes à fantasia - só começou a partir de 1905, e tornaram-no tão famoso que atrai turistas do mundo inteiro. É a festa nacional mais amplamente comemorada."
(AMAE - Fev. 101 - Mar. XI - 78)




sábado, 12 de fevereiro de 2011

CAIXINHA DE SUGESTÃO



Bom compartilhar idéias com vocês...

Esse espaço é nosso, ainda está em construção e como sua essência é educação abordará todos os temas que venham acrescentar à apropriação de conhecimentos, porque a aprendizagem é um processo contínuo em nossas vidas. Portanto, quero convidá-los a participar desse processo, enviando sugestões de temas que vocês gostariam que fosse abordado neste blog.

Abraços fraternos!!!!!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

REFLEXÃO CRÍTICA – POR QUE PROMOVER A GESTÃO DEMOCRÁTICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS?


Luciana Régia de Oliveira Moreira

O respeito à diversidade, a autonomia e descentralização do processo de ensino aprendizagem são fundamentais para um processo de gestão democrática. Contudo, não dependerá apenas da promoção de ações que viabilizam a participação, mas é um processo que precisa ser construído dia a dia, por toda comunidade escolar e local.
Para que o trabalho em equipe seja produtivo é necessário que o líder respeite a diversidade, saiba ouvir e esteja aberto a sugestões, o objetivo em comum é o foco, a decisão da maioria, ou seja, a participação só se efetivará por esta via.
Quando a gestão está arraigada ao exercício do poder ditador de forma centralizadora, pode-se até ter a participação de corpo presente dos atores, porém, se encontram apenas como ouvintes. Ou seja, uma gestão descentralizada dependerá da existência de um maior envolvimento e participação da comunidade local e escolar considerando: “Respeito à diversidade cultural, à coexistência de idéias e de concepções pedagógicas, mediante um diálogo franco, esclarecedor e respeitoso”(Dourado, Luiz Fernandes,2001). Percebemos muitas vezes que uma grande parte dos educadores pais e comunidade local, não se envolvem diretamente nas atividades da U.E alegando desconhecimento do Projeto Político Pedagógico, como também o processo administrativo da escola e na grande maioria por medo a represalias. Já alguns docentes alegam falta de tempo e acúmulo de atividades também o cansaço físico, mental e a falta de motivação. Alguns gestores autoritários pregam a democracia mascaradas em ações de rejeições as ideias de seus liderados. Ou seja, que não sejam advindas de sua imaginação centralizadora. Todos esses fatores contribuem para o distanciamento desses educadores. Com toda problemática, o grande desafio é como incentivar e as pessoas a participarem efetivamente do processo de gestão escolar na tomada de decisões. Os textos do módulo II nos dão algumas orientações e sugestões acerca de atitudes que irão viabilizar a descentralização do poder.
A gestão democrática/participativa e a autonomia é um processo de construção progressiva, um processo lento, mas, que deve ser contínuo estruturadas em bases sólidas. A autonomia pode ser garantida através de vários segmentos como: Projeto político pedagógico, Associação de Pais e mestres, conselho escolar, conselho de classe, grêmio estudantil. Enfim, nas escolas e nos sistemas de ensino a gestão democrática é garantida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e tem por finalidade envolver toda a comunidade na construção de propostas coletivas de educação. A autonomia se dá a partir do momento em que a escola incentiva a comunidade e disponibiliza seus espaços para essa participação.
PALAVRAS CHAVE: Gestão democrática; Autonomia; Participação Descentralização.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA: Dourado, Luiz Fernandes Progestão : Como promover, articular e envolver a ação das pessoas no processo de gestão escolar?, módulo II. Brasília: Consed ­Conselho Nacional de Secretários de Educação, 2001.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Programa Mais Educação

Objetivando uma educação pública e democrática, a
proposta de educação integral, presente na legislação educacional
brasileira, compreende o ser humano em suas múltiplas dimensões
e como ser de direitos. Partindo deste entendimento, a secretaria
de Educação continuada, Alfabetização e Diversidade ( Secad)
incorporou em seus desafios a promoção da Educação Integral, e,
com ela. A perspectiva de ampliar tempos, espaços, atores envolvidos
no processo e oportunidades educativos em benefício da melhoria
da qualidade da educação dos milhares de alunos brasileiros. Desse
ideal constitui-se o Programa Mais educação como estratégia do
governo federal para a promoção da educação integral no Brasil
contemporâneo.
A educação que este Programa quer evidenciar é uma
educação que busque superar o processo de escolarização
tão centrado na figura da escola. A escola, de fato, é o lugar de
aprendizagem legítimo dos saberes curriculares e oficiais na
sociedade, mas não devemos tomá-la como única instância educativa.
Deste modo, integrar diferentes saberes, espaços educativos, pessoas
da comunidade, conhecimentos... é tentar construir uma educação
que, pressupõe uma relação da aprendizagem para a vida, uma
aprendizagem significativa e cidadã.
Foto: Agência Brasil/Marcello Casal Jr.
Apresentação

(Extraido do site do MEC, do manual Passo a Passo)

Mais informações no site: http://portal.mec.gov.br

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Aprender sempre....





Hoje tivemos mais um encontro do Progestão na Diretoria de Ensino de Miracema do Tocantins. Foi um dia muito proveitoso de muitas trocas de experiências entre os educadores do nosso município. Neste módulo estudamos e discutimos sobre "Gestão Democrática da educação", um grande desafio não acha?

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM POR DISTÚRBIO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO: UMA ABORDAGEM PSICOPEDAGÓGICA

A dificuldade de aprendizagem e o comportamento desatento dos estudantes, nas últimas décadas, vêm sendo bastante questionados. Porque determinados alunos não tem interesse nenhum nos estudos? Porque ele não tem um bom rendimento escolar? Será indisciplina? Falta de educação? Ou será que existe um problemas de aprendizagem? Muitas vezes esses problemas educacionais são relacionados apenas como um problema proveniente do contexto familiar e econômico, e não responsabilidade da instituição escolar.

A psicopedagogia como ciência que estuda as dificuldades de aprendizagem e busca informações através de várias teorias do conhecimento como: a psicologia social, psicanálise, psiquiatria etc. descobrindo causas prevenindo e intervindo no tratamento da sintomática.

O DDA (distúrbio de déficit de atenção) bloqueia o processo de aprendizagem e a convivência social, o que não implica um déficit de inteligência, pelo contrário o que de fato tem sido comprovado através de estudos e intervenções é que o DDA tem inteligência média e/ou superior à média. Sendo assim, o que realmente causa o bloqueio na aprendizagem? E como favorecer a aprendizagem desses alunos?

A dificuldade em concentrar a atenção por um período prolongado acontece porque o cérebro do DDA funciona desordenadamente, sempre em busca de novos estímulos, esses e outros fatores serão descritos detalhadamente no segundo capítulo onde serão apresentadas as características básicas do DDA, que prejudica significativamente o processo de aprendizagem e a socialização desse indivíduo.

É possível perceber vários casos de alunos desatentos na sala de aula, dentre estes alguns apresentam hiperatividade física e outros se comportam estáticamente.

Sendo assim, o despreparo, desconhecimento e a falta de acompanhamento e tratamento do DDA comprometem significativamente o desenvolvimento sociocultural desse indivíduo, que necessita continuamente de estímulo e incentivos da família e da escola que elevem sua auto-estima e que o ajude a superar tais dificuldades.

O DDA muitas vezes é conceituado de forma negativa por quem desconhece o problema e o classifica com adjetivos pejorativos, desconsiderando suas dificuldades e capacidades cognitivas. Esse fato implica consideravelmente no conceito que o DDA vai constituindo de si mesmo ao longo de sua formação.

Por isso é cada vez mais evidente que a intervenção psicopedagógica e o tratamento das características do DDA, são extremamente importantes para a formação do indivíduo consciente quanto as suas potencialidades e preparado para a vida.

Os procedimentos metodológicos utilizados para obtenção dos resultados desta pesquisa foi: pesquisa bibliográfica para fundamentação teórica. É um estudo de natureza qualitativa envolvendo a obtenção de informações descritivas e objetivas que caracterizem com precisão o tema em estudo.

A organização deste trabalho está estruturada em dois capítulos. O primeiro, faz referência à concepção da psicopedagogia e intervenções psicopedagógicas, como agentes fundamentais no tratamento do DDA, objetivando favorecer a aprendizagem aos alunos com NEE (necessidades educativas especiais).

O segundo capítulo tem como finalidade: conceituar e classificar o DDA. Numa abordagem psicopedagógica e especificar algumas dificuldades do aprendente. Conscientizando que estes sintomas são conseqüências de um problema que precisa ser estudado e tratado de forma criteriosa.

Ainda no segundo capítulo apresenta-se uma análise, discursiva, sobre processo de inclusão dos alunos com NEE (necessidades educativas especiais). Abordam-se brevemente os projetos propostos para uma escola inclusiva, desde o primórdio de sua constituição até os dias atuais, em uma abordagem analítica sobre as dificuldades enfrentadas pelas escolas para efetivar essa proposta pedagógica, onde muitas vezes constituem-se leis, mas, não se disponibiliza meios para efetivá-la. Destaca-se a intervenção psicopedagógica, cientes de que, através do compromisso e da responsabilidade é possível atuar de forma ética e eficaz. Desta forma propõe-se conforme o estudo em questão, ações que minimizem as sintomáticas do DDA e consequentemente favoreçam a aprendizagem.

(RÉGIA, Luciana, MARIA, Lúcia., RIBEIRO, Joana.2008)